Katsouranis: Benfica marcou-me imenso
Na Luz passou “três anos fantásticos” e, apesar da saída inesperada, confessa que ainda hoje segue os jogos de uma “grande equipa”.

Record – Como é que tem sido trabalhar com Jesualdo Ferreira?

Katsouranis – Ainda está aqui há muito pouco tempo e precisa disso para conhecer o futebol e a cultura. Nos três anos que estive em Portugal vi que fez um grande trabalho no FC Porto e espero que possa fazer igual no Panathinaikos, para conseguir conquistar tantos títulos como o fez em Portugal.

R – Saiu do Benfica de uma forma algo inesperada. Que recordações guarda do clube?

K – Foram três anos fantásticos, num grande clube como é o Benfica e que dá condições excelentes a qualquer jogador. Qualquer jogador quer jogar lá. Só vim embora porque era muito difícil para a minha família, dado que não havia voos diretos para a Grécia. Agora, alguns percebem que não é fácil estas viagens todas, com todas as escalas, e cada vez que vinha à seleção era um inferno.

R – Não houve, portanto, outros motivos?

K – Os adeptos do Benfica sabem que o que disse na altura... Não menti, porque desde que saí que estou em Atenas, no Panathinaikos. Se fosse por outra razão, hoje estaria noutro clube, mas a verdade é que só saí do Benfica por isso. Continuo a acompanhar sempre o Benfica, um clube que me marcou imenso. Os adeptos do Benfica são inesquecíveis e todas as pessoas são fantásticas. Vejo muitas vezes os jogos e, apesar de este ano as coisas não estarem a correr bem, o clube tem uma grande equipa, com grandes jogadores.

R – A seleção da Grécia, agora sob o comando de Fernando Santos, pode sonhar com uma repetição do título conquistado em Portugal, no Euro’2004?

K – Ele conhece muito bem o futebol grego e isso ajuda muito. Fernando Santos é, claramente, a melhor solução para a seleção, depois de Otto Rehhagel. Conhece bem todos os jogadores. Se voltaremos a ser campeões europeus? Isso é praticamente impossível, aquilo acontece uma vez na vida.

Sem comentários:

Enviar um comentário