Em Entrevista Exclusiva/Angolano não esquece a Luz
Pedro Mantorras: “O Benfica é a minha casa”
O que é que sentiu no primeiro dia no Benfica?
São coisas que marcam. Um símbolo como o Eusébio estar lá na minha apresentação é uma responsabilidade muito grande. Muitos angolanos passaram pelo Benfica e não tiveram essa honra ou esse privilégio dos Sócios do Benfica gostarem como gostam de mim.
Sente que o Benfica o adoptou?
O Benfica é a minha casa, estou há 11 anos a vestir a camisola do Benfica e 65% da minha carreira passei dentro do balneário do Benfica. Vi o Estádio ser construído, vi o Centro de Estágio do Seixal ser construído, faço parte da história do Clube.
Como é que era pisar o relvado da Luz e sentir aquele carinho?
Quando cheguei ao Benfica a responsabilidade era grande, a expectativa também era muita e eu estava preparado, mental e fisicamente, porque não é fácil jogar com 80 mil espectadores no antigo Estádio.
Um dia, quando tiver 80/90 anos, qual é o jogo que vai ficar na sua memória?
Todos os jogos no Benfica me marcaram, mas o jogo que me marcou mais foi no regresso da minha lesão, que as pessoas já não acreditavam.
E qual foi o golo que mais gozo lhe deu marcar?
Todos os golos foram especiais, mas o mais especial foi um golo que marquei contra o V. Setúbal porque era difícil e eu dizia que um dia ia marcar um golo “à Rei” (Eusébio) e foi o jogo mais marcante na minha carreira.
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