Marítimo-Benfica, 0-1
Águia imperial na Madeira
Foi com uma exibição simplesmente extraordinária que o Benfica venceu este sábado o Marítimo, em jogo da 6.ª jornada da Liga. Numa partida em que podia ter vencido por muitos mais golos, a equipa “encarnada” marcou por intermédio de Fábio Coentrão.

Para o encontro no Estádio dos Barreiros, o treinador Jorge Jesus apresentou o mesmo quarteto defensivo do dérbi com o Sporting, mexendo apenas no meio-campo devido à ausência de Pablo Aimar. Carlos Martins ocupou a posição do médio argentino, sendo que o lado direito do terreno começou por ser preenchido por Nicolás Gaitán.

O número 20 foi um dos elementos mais activos do primeiro tempo. Aos 13 minutos, Gaitán rematou ao lado da baliza de Marcelo Boeck. Numa saída em falso do guardião contrário, Javi Garcia quase conseguiu inaugurar o marcador, no entanto, o cabeceamento não teve êxito, uma vez que Danilo Dias evitou o golo em cima da linha de baliza (16’).

Com excelentes combinações entre os seus jogadores, o Benfica continuou a provocar o pânico junto da área maritimista. Aos 27 minutos, Gaitán escapou pelo lado direito do ataque e colocou em Cardozo no interior da área, onde este solicitou Saviola para um remate travado por boa uma defesa do guarda-redes do Marítimo.

O número 30 voltou a está muito perto do golo aos 30 minutos, após uma combinação com o inspirado Gaitán. Contudo, o remate de Saviola foi defendido por Marcelo Boeck.

O minuto 34 do jogo com o Marítimo entra para o lote dos lances em que o Benfica foi prejudicado esta temporada. Saviola foi derrubado claramente na grande área por Roberto Sousa, mas o árbitro João Capela nada assinalou.



O primeiro lance de verdadeiro perigo do Marítimo surgiu aos 40 minutos, mas o guarda-redes Roberto travou muito bem a tentativa de Danilo Dias. O espanhol voltou a estar em plano de evidência aos 42 minutos, ao defender um remate muito perigoso de Babá.
 
A resposta do Benfica veio por intermédio de Gaitán. Cardozo desmarcou muito bem o argentino, mas este não acertou da melhor forma na bola, pelo que o remate não deu golo (43’).
 
Domínio avassalador
 
O segundo tempo começou com excelentes oportunidades para o Benfica. Depois de Gaitán ter ameaçado aos 48 minutos, Cardozo teve duas situações claras para abrir o activo nos Barreiros. O paraguaio, aos 50 minutos, surgiu isolado, no entanto, permitiu a defesa do guarda-redes dos visitados, sendo que a bola sobrou novamente para si, cabeceando em direcção da para a baliza. O defesa do Marítimo Ricardo Esteves evitou o golo do número sete das “águias”. Aos 53 minutos, Cardozo rematou com muito perigo por cima da barra.
 
O merecido golo do Benfica chegou aos 57 minutos. Saviola cruzou do lado direito e do lado contrário apareceu Fábio Coentrão a dominar o esférico e a rematar sem hipótese para o guarda-redes do Marítimo.
 
Antes de uma excelente defesa de Roberto a remate de Danilo Dias (65’), o Benfica voltou a ver João Capela a não assinalar uma grande penalidade. César Peixoto sofreu falta na área maritimista, mas isso passou novamente em claro (63’).
 
O Benfica dominou a partida até a final e o resultado peca apenas por escasso, já que foram muitas as oportunidades criadas ao longo do desafio. Esta foi a terceira vitória dos campeões nacionais no campeonato nacional.
 
O Benfica apresentou a seguinte equipa nos Barreiros: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, David Luiz e César Peixoto; Javi Garcia, Fábio Coentrão, Gaitán (Salvio, 70’) e Carlos Martins (Airton, 83’); Saviola (Jara, 73’) e Cardozo.

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