Benfica – Gil Vicente, 2-1
Taça da Liga: 4.º troféu para as vitrinas da Luz

A cidade de Coimbra engalanou-se para receber a Final da Taça da Liga. No palco de todas as emoções estiveram 23.452 espectadores para darem as boas-vindas às equipas do Sport Lisboa e Benfica e o Gil Vicente. Os “encarnados” acabaram por ser protagonistas, venceram por 2-1 e conquistaram a competição pela quarta vez consecutiva em cinco edições.

Devido à imposição de ter de jogar de início com dois portugueses, o treinador Jorge Jesus optou por entregar a baliza a Eduardo e a referência ofensiva foi Nélson Oliveira. Referir ainda que Capdevila e Matic foram titulares nos lugares de Emerson e Javi García, respectivamente.

O espectáculo começou aberto e bastante vivo com as duas formações a entregarem-se à Final de forma abnegada e a surgirem momentos de “frisson” em ambas as balizas. O primeiro lance de verdadeiro perigo pertenceu mesmo ao conjunto lisboeta quando aos 12 minutos uma primorosa assistência de Nélson Oliveira isolou Maxi Pereira que tentou picar o esférico por cima de Adriano, mas este defendeu para canto.

O Benfica ia tendo as despesas do jogo e não estranhou que marcasse primeiro. À passagem do minuto 30, o brasileiro Bruno César teve uma excelente jogada pela esquerda, centrou para a área onde apareceu Rodrigo a facturar. Estava inaugurado o marcador no estádio Cidade de Coimbra.

As “águias” não tiravam o “pé do acelerador e aos 41´ poderia ter aumentado a vantagem. Mais uma boa jogada colectiva do Benfica, Aimar deixou a bola para Witsel que disparou para mais uma vistosa intervenção do guarda-redes dos gilistas.

O intervalo chegava com a turma da Luz na frente por 1-0 e com 65% de posse de bola.

Injustiça ao cair do pano mas Saviola… resolveu!

Em paralelo com o que se tinha passado na primeira metade, a etapa complementar começou com os dois emblemas na busca pelo golo e Maxi Pereira foi o primeiro a dar o tónico. Aos 51´, Rodrigo deixou o esférico para o uruguaio que, encostado à direita, rematou e quase surpreendeu Adriano que, por certo, esperaria o cruzamento para a área.

A Final estava animada e volvidos três minutos, Rodrigo teve no seu pé esquerdo a possibilidade de bisar. Frente-a-frente com o guardião do Gil Vicente disparou forte, mas este opôs-se a preceito.

O Gil Vicente foi desaparecendo do jogo e o Benfica foi rondando com cada vez maior assiduidade a baliza dos minhotos, mas aos 78 minutos, Zé Luís fez o golo do empate e coloriu o “placard” de injustiça.

Perante o resultado verificado e numa atitude ganhadora, Jorge Jesus colocou em campo Saviola e “el conejo” resolveu a contenda aos 83 minutos depois de dar o melhor seguimento a um lançamento da linha lateral de Maxi Pereira.

O Benfica venceu e fez, na cidade estudantil, a festa da conquista da Taça da Liga.

O Sport Lisboa e Benfica começou o jogo com o seguinte onze: Eduardo; Maxi Pereira, Jardel, Garay, Capdevila; Matic, Witsel, Bruno César, Aimar (Cardozo, 62´), Rodrigo (Saviola, 81´) e Nélson Oliveira (Gaitán, 46´).

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