15.ª jornada do Campeonato

Benfica – FC Porto: Vencer o clássico para homenagear Eusébio

Um clássico é sempre um jogo de emoções à flor da pele, mas este reveste-se de algo mais. Uma carga emocional fora do comum toma conta dos “artistas” pelo falecimento de Eusébio da Silva Ferreira, no passado dia 5 de Janeiro, aos 71 anos.

Se os jogadores do FC Porto poderão não ficar – ou não ter ficado – indiferentes ao desaparecimento do “King”, a verdade é que este acontecimento terá, por conseguinte, maior impacto nos jogadores do Sport Lisboa e Benfica.

À entrada para esta jornada, os dois emblemas (tal como o FC Porto) estavam em igualdade pontual na classificação o que entrega à partida um capital de importância que não é de desprezar. O equilíbrio tem sido nota dominante e o factor-casa poderá desempatar em claro benefício das “águias”. A ver vamos…

Do rival espera-se um 4-3-3 com um quarteto que não deverá trazer surpresas. Da direita para a esquerda, Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; o “miolo” terá um triângulo invertido com duplo pivot defensivo composto por Lucho e Fernando. Carlos Eduardo será o “motor” do ataque; Na frente estará Licá, Varela e Jackson Martínez. O reforço, Ricardo Quaresma poderá ser a “arma secreta” mas dependerá do que der o jogo como disse Paulo Fonseca na conferência de imprensa de antevisão.

Do Benfica pode esperar-se um 4-4-2 ou um 4-3-3. Pessoalmente, julgo que, numa partida com posse de bola repartida, o 4-3-3 seria o mais adequado. Reforço do meio-campo, mais cérebro na organização, Markovic com mais espaço para jogar nas costas da defesa e possibilidade de colocar um avançado caso precise são algumas das virtudes desta táctica em detrimento de um 4-4-2 que dá mais velocidade, é mais vertiginoso, mas, também, mais suicida quando do outro lado da barricada está um candidato ao título.

As cartas estão lançadas, vamos ver o que dita o jogo a partir das 16 horas, no Estádio da Luz. Após o término do clássico dirija-se ao Pavilhão Fidelidade para apoiar a equipa de Basquetebol ante o Algés.

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