17.ª jornada do Campeonato

Gil Vicente – Benfica, 1-1: “Águias” travadas por Adriano e relvado

Gil Vicente – Benfica, 1-1: “Águias” travadas por Adriano e relvado
A equipa de Futebol do Sport Lisboa e Benfica deslocou-se, este sábado, ao Minho para disputar a 17.ª ronda da Liga portuguesa. Frente ao Gil Vicente, as “águias” empataram a uma bola, com golo de Lima.

Ponto prévio às incidências da partida: realçar o estado lastimoso do relvado. Muita lama e, com decorrer dos minutos, cada vez menos relva o que prejudicou a equipa mais ofensiva, o Benfica.

O jogo no estádio Cidade de Barcelos começou com sinal mais, vivo, com ambos os emblemas a empregarem um ritmo alto ao encontro. O Benfica mostrou ao que ia desde os primeiros minutos e criou “frisou” na área gilista em três ocasiões nos primeiros 15 minutos. Aos oito, Markovic rematou de primeira para defesa de Adriano após lance desenvolvido pela esquerda.

Seguiram-se as oportunidades clamorosas de Luisão (10’) e de Rodrigo aos 11’. Na primeira, a defensiva cortou pela linha final e na seguinte, o relvado traiu o hispano-brasileiro.

Perante um Gil Vicente expectante, o Benfica ia “furando” o sector mais recuado dos minhotos e aos 28 minutos voltou a estar perto do golo. Jogada de entendimento entre Gaitán e Enzo Perez com o camisola 35 a rematar para nova intervenção de Adriano (28’).

A primeira vez que o conjunto da casa chegou à baliza benfiquista, aos 35 minutos, o lance foi marcado pela ilegalidade. João Vilela rematou para defesa de Oblak, mas estava em posição de fora-de-jogo. Os “encarnados” responderam aos 43 minutos com um remate de longe, pleno de intenção de Siqueira com o esférico a sair a centímetros da baliza.

O nulo era penalizador para o maior ascendente benfiquista. Percebendo que era fundamental a pressão para chegar ao golo, o Benfica entrou sufocante, não deixou o Gil Vicente jogar e isso repercutiu-se em faltas. Aos 51’, Rodrigo é carregado às margens das leis por João Vilela na área. Grande penalidade clara que Bruno Paixão fez “vista grossa”. Seis minutos volvidos, o árbitro expulsou Siqueira por acumulação de amarelos. Estranho o facto de o jogador ter levado dois cartões amarelos nas únicas duas faltas que fez.

Avesso às contrariedades, os comandados de Jorge Jesus foram atrás do golo e aos 60’, Brito pontapeia as costas de Gaitán quando este estava na área. Grande penalidade assinalada que Lima não desperdiçou (61’). A vencer, o Benfica controlou a partida e foi contra a corrente do desafio que a formação da casa empatou. Aos 73 minutos, Vítor Gonçalves rematou e o esférico aninhou-se nas redes.

Com a entrada de Cardozo e de Ivan Cavaleiro, o Benfica voltou a tomar conta do desafio e esteve muito perto de fazer o 1-2 por Cardozo aos 82’, mas Adriano defendeu por instinto. O sufoco era constante e aos 90’+1, Djuricic entrou na área e foi empurrado por Luís Martins, Bruno Paixão apontou para a marca da grande penalidade, mas Cardozo permitiu a defesa de Adriano aos 90’+4.
Este empate permite ao Benfica ter 40 pontos na tabela classificativa e segue líder para o dérbi.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com o seguinte onze: Oblak; Maxi Pereira, Luisão, Garay, Siqueira; Fejsa, Enzo Perez (Djuricic, 89’), Gaitán, Markovic (Ivan Cavaleiro, 79’); Lima e Rodrigo (Cardozo, 74’).

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